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IV Capítulo

IV Capítulo

15 de Junho, 2018

DIY | Viajar a solo

 

Não é do agrado de todos, até eu não me imaginava a fazê-lo, no entanto, aconteceu.

 

Uma viagem com companhia que acabou por se tornar numa viagem a solo, e numa experiência fantástica. Bem…lá acompanhada fui, mas apenas de algum receio, aborrecimento e muita expectativa.

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É difícil imaginarmo-nos sozinhos num outro país, e quanto mais longe de “casa” pior. Mas com o planeamento devido e com uma predisposição para nos adaptarmos, tudo corre pelo melhor. A verdade é que nos vemos numa situação em que acabamos por ser muito mais abertos a novas amizades, novas descobertas e uma mentalidade completamente diferente daquela a que estamos habituados na nossa zona de conforto.

 

Mas claro que para evitar percalços há que planear tudo devidamente (pelo menos dentro do possível).

 

Ficam aqui então algumas dicas:

  • Organizem-se ao máximo, vão já com reservas feitas para as estadias, deslocações, etc, e deixem todos os contactos dos locais onde vão ficar a familiares ou amigos;
  • Pesquisem bastante acerca do país que vão visitar, segurança, costumes e tudo o que vos pode ser útil num momento de aperto, como o número de emergência, contactos da embaixada portuguesa e também por exemplo os contactos do hospital mais próximo dos locais onde vão ficar;
  • Digitalizem todos os vossos documentos e criem uma pasta no vosso mail ou cloud, assim poderão sempre ter acesso a tudo em qualquer computador, mesmo que fiquem sem os ditos documentos ou o vosso telemóvel;
  • Informem-se acerca dos serviços de roaming ou até da opção de comprarem no país um cartão de telemóvel que vos permita estar contactáveis em todos os momentos;
  • Tenham sempre convosco um cartão com a morada do vosso hotel, hostel, airbnb ou whatever (eu costumo tirar também uma foto com o telemóvel, mas a verdade é que se ficar sem bateria não nos vale de nada), de forma a que se se perderem podem meter-se num táxi, mostrar a morada (super útil quando não se fala a língua) e seguir caminho sem problemas;
  • Tenham convosco, na vossa carteira, bolsa do passaporte ou algo assim, informação acerca do vosso tipo sanguíneo, alergias ou condições médicas, tanto em inglês como na língua do país (na falta de melhor peçam uma ajudinha ao google translate, pode não ficar da forma mais correta, mas pelo menos a informação está lá), assim, no caso de algo acontecer, porque também nos temos de preparar para o pior, será mais fácil para um médico aceder à informação. Nos casos de doenças ou alergias graves provavelmente será melhor ter aquelas chapinhas para usar ao pescoço com essa informação;
  • Não se esqueçam de fazer um seguro de viagem, em geral, nos outros países os custos dos cuidados de saúde costumam ser exorbitantes, e assim ficam com a vida facilitada, e em caso de necessidade são recâmbiados para Portugal num vap vup. Não se esqueçam também de deixar uma cópia do seguro com familiares ou amigos.

 

E de momento é tudo o que me lembro. Se tiverem mais dicas deixem nos comentários, pois são sempre bem-vindas. 😉